...tão pouco
tempo para escrever.
Sei que estou devendo e vou tentar me redimir em
pílulas porque alguns assuntos já nem estão mais no
spotlight mas eu quero falar sobre eles mesmo assim. Subtítulos vão guiando quem quiser poupar tempo
pulando assunto velho (eu entendo).
Roupa repetida
Uma das notícias mais badaladas hoje no site
Ego era a estranha
coincidência de roupa entre Juliana Paes, Carolina Dickmann, Cléo Pires e Ingrid Guimarães. As quatro foram flagradas em eventos recentes vestindo a
mesma roupa (
olha a foto aí). Ou uma variação dela: um macaquinho (ou vestido) da Maria Bonita fofíssimo de estampa
xadrez rosa.
Excelente escolha de todas (ou de seus stylists, vai saber), mas não é possível que elas não tenham ficado
incomodadas de descobrir que agora em todo lugar que forem correm o risco de encontrar uma coleguinha com a roupa
igualzinha.
E aí também fiquei imaginando se é tão difícil assim uma grife como a Maria Bonita ter algum tipo de
controle sobre as peças que consomem suas clientes famosas. Ele já fazem isso com pessoas comuns que compram roupas para ocasiões especiais...
Mas, sei lá, pelo menos informar que 60% do
Projac já comprou a mesma peça poderia ser útil, não? Aí, se a moça insistir, bem, cada um com seus
problemas. Até porque, para mim, a marca só perde com isso.
Eu, na situação delas, enfiava o macaquinho (ou vestido) no
armário e não usava nem para visitar meus pais no interior. Vai que alguém lá resolveu desembolsar R$ 500 nele também...
Lembrança de viagemTem gente que traz
chaveiro, tem gente que traz cinzeiro, ímã de geladeira, porta-copos, boné, camiserta. Num dos meus grupos de amigas é proibido (olha o exagero!) trazer
quinquilharia. Por um acaso do destino muitas estão acumulando milhas em viagens
incríveis e trazendo presentes mais incríveis ainda. E eu não vou listar aqui para não estimular a cobiça alheia.
Mas eu preciso dividir a melhor lembrança de viagem que já ganhei na vida: a
edição especial primavera-verão da Elle italiana.
A amiga disse que comprou para ela, mas achou que eu ia aproveitar mais. Sério, quase
chorei de emoção. Por ela ter pensado em mim e no quanto eu gosto desse negócio, pelo discursinho que ela fez antes de me dar o presente e porque eu estou babando em
800 páginas de editoriais e anúncios que, ai ai... (e, não me levem a mal, mas até para anunciar os franceses dão um banho)
Prometo olhar tudo com cuidado, deixar a emoção de lado e fazer um balanção das tendências aqui. Em breve (mesmo).
O Diabo Veste Prada
Tá bem, tá bom, esse assunto tá quase vintage de tão velho. Mas é que eu tomei um
superpuxão de orelha por ter ignorado o pedido da minha única leitora desconhecida (porque, pelo menos por enquanto, isso é um blog entre amigos, eu sei). Então aí vão algumas considerações sobre o filme.
A maquiagem é absurdamente
maniqueísta. As
bitchs Emily e Miranda em seus piores momentos parecem ter saídas de um filme de
Harry Potter. E chega a ser ofensiva a forma como o look de Miranda vai suavizando conforme ela vai se deixando encantar por Andy.
Isso sem falar no
disparate que são os amigos de Andy. O namorado quer ser chef de cozinha, a melhor amiga é aspirante a fotógrafa de arte e os dois tacam pedra o quanto podem na pobre da Andy como se ela fosse uma Geni.
Como eles não soubessem a ralação que é chegar a algum lugar num mercado de trabalho
glamouroso sem se ter contatos quentes.