28 junho 2007

Para indie fashion


Estava de bobeira pela internet e achei isso aqui. Nem gosto tanto assim de Meg e Jack Stripe, mas ia adorar ter um pen drive com uma carinha fofa. Os gadgets, com 512 MB de capacidade, são vendidos a 57,50 dólares cada um. Mas quem quiser levar o White Stripes completo para casa paga 99 dólares.

27 junho 2007

Para poucos

Louis Vuitton, Fendi, Hermès, Dolce&Gabbana e outras marcas exibicionistas de luxo que se cuidem. Se antigamente 'o fino' era ter e exibir, a tendência agora é ser. Com classe, claro, e exclusividade, de preferência. É o que diz o artigo que a revista Newsweek publica esta semana, sobre as mudanças na indústria do luxo.
A última moda entre os ricaços que não sabem mais o que comprar é encomendar sua própria biografia. Uma empresa argentina entrevista o biografado, os amigos, faz uma edição caprichada e manda entregar a obra por 100 mil dólares. É só um dos exemplos da personalização do mercado de luxo.
Sabe aquela história de garrafa de champanhe como cortesia em hotel de luxo? É coisa do passado. Chique mesmo é surpreender um cliente com um caprichado buquê de flores na despedida ou a receita de seu prato preferido impressa sem ser pedida. Mais chique ainda é fazer parte do restrito clube de sócios de um hotel, bar ou restaurante, onde se pode ser rico sem culpa, entre iguais.
A mudança vem acontecendo em ritmo frenético porque o mundo nunca teve tantos milionários quanto hoje em dia. Os mais ricos do planeta concentram 33,3 trilhões de dólares, contra 16,6 trilhões na década passada. É uma concentração de renda impressionante e uma vontade de gastar incessante: os negócios de luxo têm crescido 8% ao ano.
Marcas tradicionais - como as grifes do primeiro parágrafo - têm se curvado ao novo consumidor. A Versace, por exemplo, já faz decoração de interiores de jatos particulares. Marcas menores, com a garantia da exclusividade, têm sobressaído. E até já surge uma tendência de se fazer desfiles menores, na casa de grandes clientes, resgatando um hábito da metade do século passado. Nada de celebridades, fotógrafos, superproduções. Só as amigas, um chá e aquelas roupas que apenas elas vão poder comprar.
Em termos práticos, a última moda do verão de Nova York dá um bom exemplo. A bolsa de grife perdeu seus monogramas e agora circula anonimamente pela alta roda. É de grife, mas não grita seu nome. Só quem vai saber a origem é aquela amiga tão rica e bem informada quanto você. Coisa de clubinho, entende?

Balanço

Não sei se meus instintos consumistas estão sob controle ou se as semanas de moda é que mostraram coleções de verão aquém do esperado. Como me conheço bem, aposto na segunda opção. Sendo assim, ficou mais fácil do que eu pensava selecionar os cinco looks preferidos dos desfiles do Fashion Rio e do São Paulo Fashion Week. Não é que os lançamentos tenham sido ruins, veja bem. Mas é que, à distância, eles não me deixaram sonhando com aquelas roupas no meu guarda-roupa. Prova disso é que não foi tão fácil assim selecionar as peças das quais pretendo correr na próxima temporada.


EU QUERO (Rio)

A túnica estampadésima e soltinha da Cantão; o vestido longo, simples e com bolsos (!) da Layana Thomaz; a túnica com pala sem frescura da Juliana Jabour; o longo coloridíssimo da Têca; o vestido rosa romântico da Sommer (de preferência com lenço na cabeça)


EU QUERO (SP)

Os vestidos longos e chiquérrimos da Raia de Goeye e de Fause Haten (viu a estampa de acrobatas?); a blusa com mais uma das estampas lindas da Zigfreda; os babados e bordados do vestido de Isabela Capeto; a viagem do minivestido de barquinhos de Ronaldo Fraga


DEUS ME LIVRE!

De calças, saias, bermudas e afins de cintura alta; de modelos com corte clochard; de sandálias de salto grosso, que dificilmente ficam elegantes; de tops que amarram na frente (o que deu nessa gente?); de uma grife conhecida pelas estampas exclusivas e pelos preços quase extorsivos que 'lança' uma estampa de cereja