Sei que estou devendo e vou tentar me redimir em pílulas porque alguns assuntos já nem estão mais no spotlight mas eu quero falar sobre eles mesmo assim. Subtítulos vão guiando quem quiser poupar tempo pulando assunto velho (eu entendo).
Roupa repetida

Excelente escolha de todas (ou de seus stylists, vai saber), mas não é possível que elas não tenham ficado incomodadas de descobrir que agora em todo lugar que forem correm o risco de encontrar uma coleguinha com a roupa igualzinha.
E aí também fiquei imaginando se é tão difícil assim uma grife como a Maria Bonita ter algum tipo de controle sobre as peças que consomem suas clientes famosas. Ele já fazem isso com pessoas comuns que compram roupas para ocasiões especiais...
Mas, sei lá, pelo menos informar que 60% do Projac já comprou a mesma peça poderia ser útil, não? Aí, se a moça insistir, bem, cada um com seus problemas. Até porque, para mim, a marca só perde com isso.
Eu, na situação delas, enfiava o macaquinho (ou vestido) no armário e não usava nem para visitar meus pais no interior. Vai que alguém lá resolveu desembolsar R$ 500 nele também...
Lembrança de viagem
Tem gente que traz chaveiro, tem gente que traz cinzeiro, ímã de geladeira, porta-copos, boné, camiserta. Num dos meus grupos de amigas é proibido (olha o exagero!) trazer quinquilharia. Por um acaso do destino muitas estão acumulando milhas em viagens incríveis e trazendo presentes mais incríveis ainda. E eu não vou listar aqui para não estimular a cobiça alheia.
Mas eu preciso dividir a melhor lembrança de viagem que já ganhei na vida: a edição especial primavera-verão da Elle italiana.
A amiga disse que comprou para ela, mas achou que eu ia aproveitar mais. Sério, quase chorei de emoção. Por ela ter pensado em mim e no quanto eu gosto desse negócio, pelo discursinho que ela fez antes de me dar o presente e porque eu estou babando em 800 páginas de editoriais e anúncios que, ai ai... (e, não me levem a mal, mas até para anunciar os franceses dão um banho)
Prometo olhar tudo com cuidado, deixar a emoção de lado e fazer um balanção das tendências aqui. Em breve (mesmo).
O Diabo Veste Prada
Tá bem, tá bom, esse assunto tá quase vintage de tão velho. Mas é que eu tomei um superpuxão de orelha por ter ignorado o pedido da minha única leitora desconhecida (porque, pelo menos por enquanto, isso é um blog entre amigos, eu sei). Então aí vão algumas considerações sobre o filme.
A maquiagem é absurdamente maniqueísta. As bitchs Emily e Miranda em seus piores momentos parecem ter saídas de um filme de Harry Potter. E chega a ser ofensiva a forma como o look de Miranda vai suavizando conforme ela vai se deixando encantar por Andy.
Isso sem falar no disparate que são os amigos de Andy. O namorado quer ser chef de cozinha, a melhor amiga é aspirante a fotógrafa de arte e os dois tacam pedra o quanto podem na pobre da Andy como se ela fosse uma Geni.
Como eles não soubessem a ralação que é chegar a algum lugar num mercado de trabalho glamouroso sem se ter contatos quentes.